Daniel Rocha afirma que buscou alternativas já existentes no mercado, mas todas se mostraram inviáveis por conta do alto custo do transporte para a região do interior onde vive. Com isso, ou a experimentar e adaptar técnicas até criar um sistema próprio, com blocos feitos por ele mesmo.

Troca de experiências

As experiências começaram a ser divulgadas nas redes sociais. “Depois de diversas tentativas e erros, comecei a compartilhar o que vinha fazendo. Foi aí que tive contato com pessoas do mundo todo, onde esse tipo de construção é utilizado há décadas”, contou. Países como Polônia, China e Cazaquistão são exemplos onde a técnica tem destaque pela resistência a temperaturas abaixo de zero.

Com isolamento térmico e acústico mais eficiente, o método ou a atrair a atenção de possíveis parceiros e empresários de várias partes do Brasil. Daniel diz que viaja pelo país para apresentar a ideia e prospectar novos projetos.

Foco social

O objetivo central do projeto é construir moradias populares de baixo custo e com rapidez. “Hoje, para cada bloco ou parede construída, uma parte já está separada para casas destinadas a pessoas carentes”, explicou o pedreiro.

Segundo ele, o custo do metro quadrado de parede produzido é um dos mais baixos do país.

“Descobri que outras pessoas fazem coisas parecidas no Brasil. Mas a forma como estou montando meu projeto, com foco em ajudar é novo”, completou.

Mais informações sobre o projeto @danielrocha.pk ou pelo (32) 9 8480-6094.

Carlos Henrique Cruz / Portal Caparaó